Avisos!!!

Ainda não tem nada para os nossos avisos!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fuzão!

Konnichiwa! ~~ ;3
Hoje vimn avisar que o Candy Candy Scans vai se fundir com o Shoujo Mangás Scanlator.
Bem, os capítulos de Candy Candy serão republicados lá e os posteriores também.
Queria agradecer à todos por entrarem nesse site.

sábado, 21 de janeiro de 2012

AVISO!!

OLÁ, GENTE! AVISO IMPORTANTE: TEREMOS QUE HOSPEDAR O MANGÁ DE CANDY CANDY EM OUTRO SERVIDOR, GRAÇAS AO FBI QUE ELIMINOU O MEGAUPLOAD DO AR. DD:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ATRASO!

Olá! Devo dizer que devido ao site dos estrangeiros que pegamos os mangás, está com problemas, então os mangás irão demorar, em breve teremos mais um site de scanlator.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mais mangás!


Hey, pessoas! Gostaram da foto acima? São os mangás de Candy Candy ( Óbvio )
Eu fiz um Scanner das páginas de um dos volumes, só que eu não lembro nem qual era o volume e nem o capítulo *Leva tijolos*. Aí a foto pra vocês verem:
E o Scanner do ArtBook:
Candy Candy Artbook - candy-candy photo
Muito liindo.

Bom gente, por hoje é só, espero que gostem do tema de natal!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Projeto novo!


Oi, gente! Vim anunciar um projeto novo, ainda não decidimos qual vai ser, mas como tivemos problemas com o mangá de Candy Candy ( Não foi nada de mais ), quando decidirmos, irei avisar aqui para vocês, oks?
Bjos!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mudamos!

Konnichiwa! ~

Há algum tempo, eu estava pensando em criar outro blog de projetos.
Clique aqui lá para entrar.

Eu amo Candy Candy e outros mangás clássicos, mas achei que poderia fazer projetos de mangás contemporâneos, por isso fiz esse blog. Agradeço a Akane-chan por me ajudar e que se você quiser continuar no outro site ou não, tudo bem, pense com carinho na proposta.

Entrem:

SHOUJO POP

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O caso Candy Candy ou reflexões sobre a injustiça em relação a uma roteirista


Faz uns quinze dias que estava com vontade de escrever sobre Kyoko Mizuki, ou, mais especificamente, como é fácil para os fãs de mangá esquecerem que nem sempre sua série favorita é obra de uma pessoa só. Um caso muito querido para mim é Shoujo Kakumei Utena (少女革命ウテナ), produzido não somente por Chiho Saito, mas por um coletivo com o nome de Be Papas. Quem conhece a obra de Saito percebe de cara que Utena tem muito dela, mas não se encaixa perfeitamente no trabalho padrão da autora. É algo um pouco diferente, ou muito diferente, por assim dizer. Só que, na maioria dos casos, um mangá é feito por um artista completo que é roteirista e desenhista, auxiliado (*ou não*) por assistentes. A gente se acostuma com isso e esquece que nem sempre uma obra de muito sucesso é feita por uma pessoa só. Candy Candy (キャンディ・キャンディ) talvez seja o caso mais famoso e mais escandaloso.

Voltando à Kyoko Mizuki, eu traduzi a entrevista com Yumiko Igarashi feita para o site francês Manga News. Lá, Igarashi diz que foi responsável junto com seu editor por tudo em Candy Candy, das primeiras idéias, passando pelo roteiro e a arte, claro! Eu fiquei chocada, afinal, Candy Candy está em litígio faz vários anos com a roteirista Kyoko Mizuki lutando para receber de Igarashi, da Toei e da Kodansha a sua parte nos lucros de um dos animes e mangás mais lucrativos da história. A gosta d’água veio com a postagem no excelente Tumblr Feh Yes Vintage Manga de imagens de mangás shoujo yuri clássicos. Bem, lá estava Paros no Ken (パロスの剣), uma das minhas séries favoritas, mas Kaoru Kurimoto não foi creditada... Sei que não foi de propósito, mas o Reino de Paros é criação de Kurimoto, de novo, Igarashi emprestou principalmente seu traço para uma história que foi escrita por outra pessoa. Kurimoto está morta, vai que cismam de esquecer que este excelente shoujo mangá é dela? É o tipo de injustiça inaceitável.

Eu nunca tinha parado para pesquisar a vida de Kyoko Mizuki mas acabei entrando no verbete da Wikipedia dedicado a ela e fiquei embasbacada. Primeiro, ela nasceu em 1949 e poderia por seu currículo ter sido incluída entre as autoras do “Grupo de 24 (*da Era Showa*) que comentamos no último Shoujocast. Afinal, ela produziu obras de grande importância, trabalhou com autoras de peso como Aoike Yasuko, Waki Yamato e a citada Yumiko Igarashi. Curiosamente, ela utilizou vários nomes literários ao longo de sua profícua carreira: Keiko Nagita, Ayako Kazu, Akane Kouda e Kyoko Mizuki. Se tivesse usado um nome só, talvez fosse mais fácil para que lembrássemos dela da forma adequada. Ganhou seu primeiro prêmio literário ainda adolescente e dividiu o Kodansha Award de 1977 como Yumiko Igarashi por Candy Candy. É autora de romances, poesias, roteirista de muitos mangás, etc. Uma carreira que começou, como a de tantas mulheres de sua geração no shoujo mangá, em 1968. Me pergunto como as coisas chegaram ao ponto dela ter sido esquecida como autora de Candy Candy? É tão injusto que fica difícil aceitar. Fora, claro, a cara de pau de Igarashi cujas obras mais importantes sempre foram feitas junto com uma roteirista, caso de Candy Candy, Paros no Ken e Georgie! (ジョージィ!).

Acredito que por conta do desgosto, Mizuki ficou 18 anos sem roteirizar mangás. Ela retornou com o mangá Lorellei (ローレライ) com arte da mangá-ka Kaya Tachibana. Enfim, para quem lê inglês, há vários extratos de entrevistas de Mizuki falando do caso Candy Candy, do prejuízo que isso representa para ela em termos financeiros, do desgaste emocional, e, claro, que ela não vai recuar, afinal, é uma injustiça sem tamanho com ela e com os roteiristas em geral. E eis o ponto, ainda que esqueçamos muitas vezes da importância de um roteirista, nenhuma história se torna inesquecível, grandiosa, sem um bom roteiro. Invisibilizar um trabalho tão importante e fundamental, é criminoso. Da mesma maneira que Igarashi mente em suas entrevistas, mentiu na cara dura no tribunal e olha que o nome de Mizuki vem creditado na capa do mangá! E eu gostaria muito que Mizuki fosse compensada por esses anos de perdas. Como fã de Candy Candy queria muito que o anime e o mangá fossem relançados, queria poder ter uma edição oficial (*não as piratarias que saem volta e meia*) na minha coleção, mas não às custas de aceitar que Mizuki seja privada dos frutos do seu trabalho. E algo que dói muito é ver uma mulher fazendo isso com outra, quando historicamente as mulheres vêm sendo invisibilizadas e privadas do reconhecimento das suas capacidades e reconhecimento pelas suas obras. É isso.

Créditos

http://www.shoujo-cafe.blogspot.com/